Com a missão de formar alunos autodidatas, o Kumon vem criando uma geração
que carrega desde a infância o hábito de estudar diariamente. De acordo com
Mariana Console Silva de Melo, gerente do setor de orientação da rede, não
existe nenhum milagre na formação de um autodidata, o segredo é estudar e o
Kumon ajuda o aluno a desenvolver essa característica. “Por ser um método
autoinstrutivo, onde o aluno desenvolve os exercícios com o mínimo de dicas do
orientador, o indivíduo cria uma postura autodidata”, explica. “Nosso papel é
direcionar o aluno nos estudos, de modo que ele consiga aprender conteúdos de
maneira independente”, fala Mariana.
Autodidatismo na prática
Este é o caso de Krishna Annanda Farias Gervasoni (17), aluna concluinte de
matemática, português e inglês, de uma das unidades do Rio de Janeiro. A
adolescente frequentou o Kumon por cerca de cinco anos e hoje é considerada uma
autodidata. “A Krishna desenvolveu uma capacidade incrível. Com o método que
trabalhamos aqui no Kumon, ela aprendeu a direcionar sua prática de estudos. Os
resultados dela na vida acadêmica estão aí para confirmar isso”, afirma Dídia
Maria Pereira Del Vecchio, orientadora da aluna. Depois de um ano no Kumon,
Krishna passou no vestibulinho do Colégio Militar do Rio de Janeiro, umas das
instituições mais renomadas na capital carioca. Hoje, ela cursa o ensino médio
na Escola Sesc de Ensino Médio, considerada modelo de educação em todo o Brasil
e que demanda um processo seletivo de aceitação.
Para Luiz Otávio Gervasoni, pai da adolescente, o Kumon marcou uma mudança
significativa na vida de Krishna. “Minha filha sempre foi esforçada e gostou de
estudar. Mas percebo que, depois de passar pelo Kumon, ela aprendeu a
direcionar seus estudos”, diz. Krishna conta que superou até o medo que tinha
de matemática. “O método volta nas operações mais simples até as mais
complexas. A partir do momento que você aprende desde o começo, as dificuldades
desaparecem. Foi o que aconteceu comigo”, explica.
No interior de São Paulo, outra história de sucesso vem sendo escrita graças ao
hábito de estudar. Aluna do Kumon desde os dois anos e seis meses, Raíssa
Cristiane Dantas Miyashiro, agora com seis anos, já frequenta aulas de
matemática e português na unidade de Dracena (SP). Cristiane Dantas Miyashiro,
mãe da garota, conta que, antes mesmo de ser matriculada, a menina já se
interessava pelas atividades do Kumon. “Como os exercícios do Kumon sempre
foram trabalhados de maneira bem lúdica, desde pequena ela queria fazer a
tarefa do irmão, que já era aluno”, fala a mãe. Com receio de forçar uma
situação, Cristiane matriculou a filha no curso por três meses e depois a tirou
das aulas do Kumon. “Tinha medo de estar forçando algo, mas a Raíssa me
surpreendeu. Ela ficou longe do Kumon por dois meses e sentia muita falta. Foi
aí que eu decidi colocá-la de vez para frequentar as aulas, mesmo sendo tão
novinha”, afirma Cristiane.
Graças à postura adquirida por meio da metodologia Kumon, Raíssa se tornou uma
aluna destaque na escola. “Os professores me falam que ela é uma das primeiras
a terminar os exercícios e ainda quer ajudar os colegas com as tarefas”, diz
Cristiane.
A mãe da menina diz que a rotina de estudo já está inserida na vida dos filhos
e eles não deixam de brincar por isso. “Eles chegam da escola, almoçam, fazem a
tarefa do Kumon e da escola, param para o lanche da tarde e vão brincar”, conta
Cristiane.
Sobre o Kumon – Desenvolvido no Japão pelo professor Toru Kumon em 1958, e
aprimorado desde então, o método tem formado autodidatas no Brasil há quase 40
anos. Com mais de 4 milhões de estudantes, por meio de uma orientação
individualizada e uma material didático autoinstrutivo, visa criar e estimular
habilidades básicas de ensino como cálculo, leitura, interpretação e raciocínio
lógico. Considerada a maior rede de franquias especializada em educação no
País, o Kumon oferece as disciplinas de Matemática, Português, Inglês e
Japonês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário